A hipnose é um estado psicofisiológico induzido ou auto-induzido, caracterizado por uma atenção concentrada e sugestibilidade aumentada, características que se julga estarem associadas a um estado alterado de consciência.
Este processo não envolve o sono, apesar da sua origem no nome do deus grego do sono – Hipnos.
Quando uma pessoa se encontra em transe hipnótico, o corpo pode estar num estado totalmente relaxado, mas a mente está alerta e extremamente focada. É, ainda, um estado perfeitamente natural.
A situação de transe hipnótico pode ser comparada a algumas situações do quotidiano, como quando alguém se sente completamente absorvido pela leitura de um livro ou pelo visionamento de um filme – estas poderão ser consideradas situações de transe leve.
À utilização deste estado para a apresentação de sugestões directas, visualizações, aprendizagens, recondicionamentos ou outras técnicas que contribuam para o bem-estar emocional e físico.
Em muitos casos semelhante a técnicas de meditação, visualização ou imagética, a hipnoterapia é ainda caracterizada por uma interactividade com o sistema de crenças e convicções do indivíduo e por um conjunto de técnicas e dinâmicas adaptáveis à sintomatologia e objectivos dos pacientes.
Num ambiente e abordagem controlados e seguros, este recurso terapêutico poderá ser utilizado por terapeutas com preparação específica que, conscientes das possibilidades e limitações, poderão agir como facilitadores de processos profundos de mudança ou de controlo de problemas específicos.
Não, definitivamente. Hipnose é um fenômeno neurofisiológico legítimo, onde o funcionamento do cérebro possui características muito especiais. Tais características, únicas, podem ser verificadas por alterações em eletroencefalograma no decorrer de todo estado hipnótico e visivelmente por manifestações não presentes em outros estados de consciência, como rigidez muscular completa, anestesia, hipermnésia (reforço da memória) e determinados tipos de alterações de percepção. A hipnoterapia usa as vantagens de trabalhar com o cérebro neste estado para ajudar as pessoas.
Uma pessoa hipnotizada pode lembrar-se com mais detalhes de situações passadas (regressão de memória) que explicam suas dificuldades emocionais e/ou sociais do presente e, desta forma, otimizar seu tratamento terapêutico, pois, uma das dificuldades dos procedimentos terapêuticos tradicionais é lidar com o “esquecimento” de determinados fatos do passado que atrasam o desenvolvimento da terapia.
Qualquer pessoa pode submeter-se a um trabalho de hipnoterapia; com algumas restrições a pacientes em surto psicótico. Pacientes alcoolizados e toxicodependentes, podem ter algumas dificuldades na medida em que não conseguem focalizar a sua atenção.
Existem doenças mentais provocadas pelo mau funcionamento do cérebro. Como a Epilepsia, Parkinson, Alzheimer, Esquizofrenia entre outras. Estas doenças afectam os comportamentos humanos mas não são do foro emocional, as técnicas de hipnose podem ajudar mas não cura!.
Depende muito do problema pelo qual procura um hipnoterapeuta. Alguns processos são conseguidos mais rapidamente, sendo o deixar de fumar um bom exemplo, De forma geral, o tratamento com hipnose é relativamente breve e um dos princípios pelos quais o profissional se rege é de manter o número de sessões pelo mínimo necessário.
A hipnose tem um bom índice de eficácia, mas não é ético dar garantias. Cada indivíduo tem características psicológicas únicas e muito depende dos níveis de motivação e envolvimento.
A primeira consulta é onde serão avaliados os problemas, bem como se define a estratégia do tratamento e da-se inicio a sessão de hipnose.
As sessões seguintes decorrem normalmente com um breve questionario das melhorias verificadas, passando para a sessão hipnose.
O nosso objectivo no momento em que fazemos o tratamento é reequilibrar a saúde mental dos pacientes. O passado das pessoas fazem o que são hoje, por vezes esse passado perturba e magoa! O que fazemos é “limpar” as emoções do passado que perturbam, preparando o indivíduo para o futuro. No entanto estamos em constante processo de vida mental, onde em todos os segundos captamos sensações, onde em todos os segundos pensamos e reagimos. No futuro poderemos voltar a sermos perturbados por novas experiencias.
Os insucessos ade-vem de distintas razões:
Doenças mentais que se mostraram resistentes ás técnicas.
A dificuldade do individuo entrar num satisfatório transe hipnótico. Assim as induções não obtém sucesso. As técnicas de indução são estudadas para que o maior número de pessoas consiga entrar no transe esperado, no entanto o excesso de ansiedade e dificuldades físicas podem dificultar o processo.
Falta de motivação para se tratarem, ou empenho levaram a que não concluíssem o tratamento. Nesta terapia, não é administrado nenhum medicamento, ou feita qualquer intervenção “fácil” para o doente. É necessário empenho e motivação, crendo sair do estado em que estão.
Coloque aqui as suas duvidas e teremos todo gosto em responder